Páginas

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

[FIC] Everytime We Touch' 2 temp. : Cap.12

   Na manhã seguinte:

  POV EU


   Diego acorda Roberta dando vários beijinhos em seu nariz.

- bom dia. - Diego fala quando ve que ela acordou.
- bom dia amor :] - abraçou ele.
- está com fome? - perguntou passando a mão nos cabelos de Roberta.
- um pouco, quer descer pra comer salada de frutas?
- claro, mas vai ter que comer comigo também. - selinho.
- ok - respirou fundo, levantou da cama e puxou Diego junto, eles tomaram banho e foram pra cozinha, comeram e deitaram no sofá pra assistir TV.

- ahh não gosto de filme assim - Diego falou com desdem.

- qual é Dih , ele só vai cortar a cabeça da menina - falava rindo.
 - Por isso mesmo.
- falo nada.. as crianças ja acordaram?
- ainda não, eles foram dormir tarde ontem, ficaram brincando no computador.
- ah.. - celular de Joe toca

 POV DIEGO


   Olhei o visor .. desconhecido.. droga, deve ser o Adam . Tirei Roberta do meu colo e fui até a cozinha para atender, percebi que Roberta me olhou desconfiada e respirou fundo. virei e atendi o celular.

 ### INICIO DA LIGAÇÃO ###.



- alô, quem fala?
- Sou eu, o Adam, ja se decidiu? Vai querer que eu mate a Sua família. ou vai abandonar eles?
- Porque está fazendo isso? Eu amo minha familia, me deixa em paz!
- o aviso ta dado, minha irmã ta grávida de você, seu cafageste, você vai ter que bancar o filho, ou eu mato sua mulher e seus filhos.
- eu vou arrumar minhas malas, mas por favor não faça nada com eles.
- é só obedecer que nada acontece.

 ### FI DA LIGAÇÃO ###



   Desliguei o celular, respirei fundo e fui pra sala.
- Roberta, preciso falar com você.. - falei nervoso.
- fala amor.
- eu vou embora de casa, não quero que me procure.

   Percebi ela ficar estática, ela soltou todo o seu peso e despencou no chão estava chorando.
   Foi como uma facada em meu peito, mas eu nada podia fazer. Só queria que eles ficassem bem.


   POV ROBERTA

   Quando ele me falou aquilo, senti minha vista escurecer, faltar ar para respirar, senti minha garganta secar e pedir por água, cai no chão e soltei um grito agudo, senti meus olhos marejarem e então percebi as lágrimas escorrerem por minha face rapidamente, olhei para minhas mãos, elas estavam trêmulas e incapazes de tocar em qualquer coisa. Olhei para Diegp e vi que ele estava com os olhos marejados, percebi de relance uma lágrima rolar por seu rosto. Ele fechou os olhos e subiu as escadas rapidamente. Tentei me levantar, mas foi em vão, pois logo ouvi um barulho de vidro se quebrando, caí em cima dos enfeites da mesinha da sala. Apoiei a mão no chão para pegar os cacos e acabei me cortando, gritei novamente devido a dor que eu sentia, minha vida estava acabando. Ouvi um barulho grande vindo do andar de cima, e pensei em Diego arrumando suas malas. Chorei mais ainda com esse pensamento e deitei no chão, que se dane os cacos de vidro, espero que eles me cortem e me matem, pelo menos assim eu esqueceria tudo isso de uma vez. Senti uma grande dor no braço, olhei e vi um grande pedaço de vidro pendurado no meu braço, tirei ele com cuidado e o taquei no chão, ouvi barulhos na madeira da escada e olhei para trás, Diego estava com duas malas imensas, sua testa estava suando, e seu cabelo bagunçado, fechei os olhos e senti duas mãos me agarrarem e me deitarem no sofá, sujando tudo de sangue.


- fica bem, tá? - Era Diego. ele beijou minha testa
- pra que isso? Porque ta fazendo isso comigo? - chorei mais uma vez.
- eu preciso, é pro seu bem e dos nossos filhos - ele também chorava.
- eu não entendo.. eu te amo.. - respirei fundo e tentei selar meus lábios com o de Diego, mas ele virou sua cabeça para o lado.E eu chorei mais ainda.
- Eu sinto muito. - apertei com força o sofá e me peguei olhando Diego sumir pela porta da frente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário