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terça-feira, 11 de outubro de 2011

[FIC] Everityme We Touch' : Cap.17

                       

        Capítulo 17

     POV ROBERTA


   Meu coração estava em pedaços, no fim de tudo, Diego ainda estava jogando, e a noite/madrugada de sabado foram o cheque-mate, e eu idiota acreditei nele. Eu agora estava em um hotel 5 estrelas em Monterrey, uma cidade do México.

- querida não fique assim.- minha mãe me consolava.

   Sabe ontem a noite eu tive uma surpresa deixe eu contar: Cheguei em casa chorando, e dei de cara com a minha mãe, ela veio me abraçar, e acredita que ela cancelou todos os compromissos dela pra ficar comigo? Ela foi A MÃE, a minha antiga mãe, e agora ela estava comigo lá, cancelou 5 reuniões com grandes empresários do ramo de engenharia, só pra ficar comigo, surpreendente não é?

- eu, eu confiei tanto nele.- eu abracei ela chorando.
- filha, você tem que entender que sempre acontece isso na vida, mas logo você arranja um novo amor.- ela sorriu.
- assim como você?- sorri entre lagrimas.
- assim como eu! - ela sorriu enxugando minhas lagrimas.
- Ele vai vim pra cá?- eu perguntei sorrindo.
- Não, e achei melhor ser uma coisa de familia.
- Ele irá fazer parte não é?
- do que?
- da familia maãee.
- ah! sim, mas eu achei que você..
- Ligue pra ele, e diga que o esperamos pra uma semana em reconhecimento familiar.
- Se você diz.- ela sorriu de orelha a orelha e foi ligar pra ele, me deixando sozinha

   Dois dias se passaram desde de minha viagem até Monterrey, eu, mamãe e o novo "papai" estavamos nos divertindo muito juntos, ele disse estar muito feliz por eu aceita-lo. Era noite de quarta-feira, eu mandei eles sairem pra uma noite a sós, disse que estava cansada. Na verdade eu queria chorar em paz, incrivel como Diego em nenhum momento saiu da minha mente. A cada sorriso que eu dava recordava do sorriso torto dele, a cada brilho do luar, o negro dos cabelos. Droga!

 - Hola, servicio de habitaciones - estavam batendo na porta, finalmente meu BIG sorvete chegou.
- Hola, gra..- eu atendi a porta toda animada, e me estabaquei de choque quando vi o super méxicano que se encontrava a minha frente com a pele morena, e um sorriso reto e super branco. Viva ao México.
- Hola? - ele sorriu, estralando os dedos na minha frente.
- er..perdóname, bien, gracias. - Ainda bem que eu aprendi espanhol na escola \o/
- Por nada, cualquier cosa llámenos.- Você faz comida em apartamento? Se controla HDIUSAHDUHS
- Sí sí, adíos.

   E la se foi o gatão. Amanhã eu iria até a cozinha fazer uma visitinha, e lá estava eu pensando em sexo. Droga de vida. Peguei meu sorvetão me joguei na cama e fiquei lá que nem retardada.

  POV DIEGO 


   Eu não aguentava mais, queria saber onde ela estava, meu desespero estava deixando meus
amigos loucos.

- JA SEI!- Carla levantou gritando.
- O QUE?- eu olhei esperançoso.
- o celular dela.
- ela não atende Carla -eu sentei desanimado.
- O Diego a loira sou eu ok! O celular tem tecnologia GPS - ela sorriu
- Carla eu vou te dar aquele vestido azul do shopping que você tanto amou! - eu levantei correndo e beijando a testa dela.
- EU VOU COBRAR!- ouvi ela gritando.

   Sai apressado, fui até o site da operadora e usei aquela santa tecnologia.

- MÉXICO? - eu gritei sozinho no quarto.

   A seguir o que eu fiz foi coisa de atleta, corri contra o tempo, pra conseguir ir pro México.
Consegui o endereço do local, ela estava na Praia de Tulum, eu iria trazer minha Roberta de volta


     POV ROBERTA

   Eu estava me divertindo na praia de Tulum, antes que queiram saber, não eu não peguei o mexicano. Bem pelo menos não aquele .


- Senhorita seu suco.- Esse é o Poncho, um gatão.
- Gracias Poncho.- eu sorri
- Estou ao seu dispor - ele piscou.
- Posso cobrar.- sim eu ia pegar ele.
- Ficarei grato se o fizer.
- Vai na festa hoje a noite?- eu perguntei sugestivamente.
- Claro, não perderia por nada.
- e eu não perderei nada!- eu pisquei, peguei meu suco e sai rebolando. Me aguarde PONCHITO. Me aguarde.

     POV DIEGO

   Cheguei no hotel, e liguei em ultima tentativa no celular dela, quem me atendeu foi a secretária eletronica.

-"Ola você esta em minha caixinha, eu estou em uma festa de praia, no hotel pales de las americas, morram de inveja Amanda ,Carla e Alice , deixe sua msg após o sinal: ula ula "

   Ótimo Roberta sem querer você me deu seu endereço. Me arrumei, shorts de praia, camisa, chinelo. Deixei o cabelo desarrumado. E fui rumo a festa.
- Olá, você não viu uma garota baixinha, pele branca,cabelo loiro - eu falava com uma das "garçonetes" do local.
- No señore, pero si quieres ayuda - Viva aos espanhol escolar, digo, Roberta ,Roberta .
- Não, não obrigado eu acho sozinho.

     POV ROBERTA

   Eu e Poncho estavamos nos pegas dentro de um chalé praiano, dele, era bem bonito, simples, mas bem legal, estavamos deitados na cama, como ele beijava bem, e que corpo escultural, ele é mais velho sabe, 23 anos, um HOMEM, não um moleque.

- Ain Ponchito - eu gemi quando senti sua mão entrando por baixo da minha saia, e dentro da minha calcinha.
- Quer que eu pare?- aquele sotaque dele meio mexicano era excitante.
- somente se você quiser parar.- eu o beijei, instigando ele.
- Então vamos mais longe.

   Ele foi se deitando por cima de mim, enquanto seus dedos grandes e fortes passeavam pela minha intimidade, sua mão era meio asperá pelo trabalho, isso era extremamente excitante, dava um prazer a mais. Ele me penetrou com um dedo.
- ainn.. -eu gemi na orelha dele, enfiando minha mão nos cabelos cachiados dele.

   Ele abaixou minha saia, me deixando nua da cintura pra baixo, abriu minhas pernas e começou a me chupar, que HOMEM Nombre del Dios

  - isso...assim..ahhh - eu gemia como uma louca.

   Ele enfiava a lingua em mim, e depois tirava me lambendo e pressionando forte com a lingua. Ele era bom nisso.

- ain Diegoo - eu gemi baixo.

   Ele levantou a cabeça, me olhou.

- Falou algo?- ele fez um olhar.
- ain Godd?- eu sorri e mordi os lábios.
- Ah! okey - ele sorriu malicioso e me beijou.

     POV DIEGO

   Eu ja tinha andado toda aquela praia, e nada, finalmente encontrei a mãe dela.

- Diego - ela sorriu simpatica.
- Olá senhora Messi.
- que isso - ela sorriu.- o que faz aqui?
- Vim atrás da Roberta .
- ounw que fofo!- ela apertou minhas bochechas.- ela foi pro quarto dela acho . Alugamos um daqueles chalés praianos ali óh - ela apontou.
- obrigado.

    Eu sorri e sai em direção as cabaninhas. Cheguei lá, e percebi que esqueci de perguntar o numero, burro, estava passando na frente de um e ouvi gemidos, mas não eram qualquer gemidos, eram os gemidos dela. DROGA!DROGA!E DROGA!!!

   POV ROBERTA

   Eu estava quase gozando, com aquela lingua me chupando e me fazendo ver as estrelas, mas o meu coração idiota.


- ain Diegoo...Diegoo - eu gemi alto.
- Diego ? - ele se levantou bravo - não sou Diego !
- desculpe, é mania - ele me olhou com odio.

   A seguir um montante de fatos, ele me deu um tapão na cara, e começou a me xingar em espanhol, algo com que ia me mostrar que homem de verdade não aceita nome de outro. E que ele não era moleque.

 - tudo bem, eu mereci o tapa - coloquei a mão na mancha vermelha ardente.- então vou indo.
- você fica! - ele me jogou de volta na cama.
- não eu...

   Outro tapa, e ele enfiou com tudo em mim , eu fiquei excitada posso dizer, como ja sabem amo essa coisa brutal, mas não era meu Diego , então me senti humilhada.
- me soooooooooltaa! - eu comecei a gritar.
- cala a boca...- ele apertou meu pescoço.

   E a única coisa que meu folego deu pra gritar foi o nome do meu amor, pensei ser inutil, mas se eu morrese queria que ele soubesse que seu nome foi a ultima coisa a ser dita.
- DIEEEEEEGOO!

   Acho que estava sonhando, quando vi meu herói de cabelos negros brilhantes entrar como um leão pela porta, grudar o Poncho pelo colarinho e dar um soco bem dado na fuça dele.
- NUNCA MAIS - um soco - TOQUE NA MINHA MULHER! - um chute no meio das pernas.

   Poncho não revidou, tambem, tamanha a raiva do Diego era capaz dele fazer rolitos de Poncho.

- amor! - ele veio até a cama.- eu ..eu - eu só lembro disso, depois desmaiei.

   Acordei no hospital da cidade do México, o melhor do país, quando olhei pro lado ele estava ali, sentado e dormindo encostado na minha cama.

 - "Hey"- alisei o cabelo dele.
- ooi - ele sorriu torto - como você está?
- bem, melhor com você aqui!- eu ri.
- cantada barata amor.
- aprendi com você!- ele alisou meu rosto.
- tive tanto medo.- ele sorriu triste.
- do que?
- de te perder.

     POV DIEGO
   Eu não estava falando perder de ela morrer, mas de não ter ela mais comigo, ela sorriu.

- Não se perde o que é eternamente seu Diego !
- tive medo que não fosse mais minha.
- eu te disse que era eternamente.

   Eu levantei fui até sua boca e a beijei.

- Quero ir embora, nem sei porque estou aqui.
- Amor, ele te bateu, você não está muito bem, não!
- Eu sei que ele me bateu, o soco na barriga tá doendo, e as mãos! - ela colocou a mão no pescoço - ainda as sinto aqui.
- passou meu anjo.- eu sorri, uma lagrima escorreu de meus olhos.
- hey! Eu sei...sou um imã pra estrupadores..- ela riu meiga.
- Bem, pode ser!- eu sorri.- Porque gritou meu nome?
- oi?
- Porque gritou o meu nome?- disse ele sorrindo como um anjo
- Porque se eu fosse morrer queria que o seu nome fosse a unica palavra dita.. - uma lágrima escapou de meus olhos , ele me abraçou e me beijou.

     POV ROBERTA 

   Ele estava estranho, será que ele não me queria mais? o que?
- DIEGO FALA! - eu gritei.
- Roberta fica calma por favor!- ele me olhou
- Desculpa, eu.- me acalmei.
- Roberta sua menstruação...
- Era pra vir essa sem....- eu parei o olhando.

   Ele estava triste, então era isso? Eu estava gravida e ele nao queria? Ia ficar comigo por pena?

- Roberta ?
- Estou gravida?
- Tecnicamente.
- Então você não quer, por isso a tristeza? Olha não precisa assumir nada!- eu tagarelei.
- ROBERTA.- ele falou nervoso.- Eu te amo, e claro que se eu tivesse um filho com você seria maravilhoso, apesar de novos a gente se ama, eu tenho meu próprio dinheiro, seria otimo formar uma familia com você! - ele falou pegando na minha mão.
- Então papais!- eu sorri muito feliz.
- Não..-ele ficou quieto.
- Di...-eu levantei o rosto dele.- o que foi?
- Você perdeu o bebê Roberta .

   Eu estava ali, com a felicidade jurada por ele em minhas mãos, mesmo que em poucos minutos o amor pelo nosso bebê era enorme, ele agora deixou lágrimas escorrerem , ele estava abatido, eu desmoronei.

- Amor!- ele se sentou na cama.
- como?- eu falei entre lágrimas.
- era uma gravidez muito recente, as pancadas...
- quero processar o FDP, quero ele morto!- eu gritei chorando.
- ele já esta preso.- ele tentou me acalmar.
- ELE MATOU O MEU FIILHOO, ELE TEM QUE MORRER.

    Em seguida minha mãe entrou no quarto com meu padrasto, e um médico, eles me abraçaram, Diego saiu da sala. O médico me deu um sedativo, e antes de dormir, eu chorei muito. Eu mal tinha tido tempo de ser feliz com meu filho.

      POV DIEGO

   Quando chegamos no hospital com a Roberta sangrando, não imaginavamos o porque, então o médico da emergencia veio explicar que era o inicio de um aborto, nem eu e nem Roberta sabiamos da gravidez, nem mesmo a mãe dela. Eles fizeram de tudo pra salvar o bebê, 1hora dentro daquele inferno, e eu estava com a esperança de ve-lô nascer, já imaginei cenas de nós três juntos. Iria ser diferente, não seria como nossas familias destruidas.

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